quinta-feira, 24 de novembro de 2016


Cabe aos intelectuais (poetas, romancistas, historiadores, antropólogos, filósofos, sociólogos, etc) acrescentar dignidade histórica a estes tempos de loucura e de tragédia humanitária. Os livros, carregados de ficção e poesia, esperança e verdade, escritos numa língua universal, servem também para punir a estupidez humana. Neste mundo de sofrimento e de miséria, se dermos livros a um iletrado e materiais de construção e ferramentas a um intelectual, o iletrado construirá um refúgio. Esta é a grande verdade.
E se um dia deixasse de haver países e só houvesse campos de desobediência à vida? Campos de transição, controlo e registo de acontecimentos humanos. Fronteiras civilizacionais. Viveiros humanos. Contudo temos de ser bastante cautelosos nas nossas previsões. Saberíamos nós sobreviver com este cenário? Estaríamos de facto preparados para esta loucura? A vida perante o medo e o desconhecido é apenas um passo para outro mundo. A realidade esvaziando o ser humano e dando-lhe aptidão para se tornar um espírito maníaco.

Fernando Esteves Pinto


Apresentação do livro “Fronteiras humanas – (O drama dos refugiados)”
Dia 25 de novembro de 2016, sexta-feira, às 18h00, entrada livre.

A Biblioteca Municipal Vicente Campinas convida-o (a) a assistir à apresentação do livro
Fronteiras humanas – (O drama dos refugiados)”
Trata-se de uma antologia que conta com o contributo de vários autores, cada um no seu estilo e no seu género, que converge sobre um tema atual, preocupante e que necessita toda a nossa solidariedade, o drama dos refugiados.
Sob a coordenação de Fernando Esteves Pinto o livro conta com a participação de Adília César, Amadeu Baptista, Fernando Martins, Fernando Pessanha, Luís Ene, Miguel Godinho, Miguel Real, Pedro Jubilot, Reinaldo Barros e Vitor Gil Cardeira.









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