“O século XXI pode ser (e será) de ruptura a muitos níveis.
Talvez os poetas sejam os herdeiros do futuro ainda a ser, porque semeiam num
campo muito para além do tempo físico. O Sul, estando abaixo, ou por baixo, é
uma raiz que, apesar de todas as vicissitudes, permanece. Poderá acordar e ser
(ou nunca ser). Talvez esse sul seja mais universal e vasto, logo, mais
profundo, que o frio norte, racionalista e consumista, pai e mãe de todas as
crises. Para lá do mar, do céu, do sonho, há todo um novo mundo a que só
vagamente aportamos pelo ideal. O resto, economias e finanças, são a ilusão e a
cegueira com que disfarçamos a nossa incompetência de viver a liberdade.”
Reinaldo Barros
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