Naturalmente que a amizade constrói em cada um de nós
múltiplos compartimentos que nos protegem da solidão.
Agora, ao sentir uns passos teus no pensamento,
apercebo-me de que o meu edifício sentimental
abre as suas portas, como se este movimento romantizado
revelasse um fragmento incómodo que alguma presença
impusesse por erro.
Intensas portas o encerram sem um único sinal habitável.
Não há solidão mas pedras sobre pedras.
Não há palavras mas outros caminhos
a partir das palavras.
Ele permanece no seu anel
mas é a totalidade que atinge o universo.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
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abraço
ResponderEliminarabraço
ResponderEliminarUn poema que es parte de uno mismo, pensamiento de amigo, habitáculo perenne para la memoria. Abrazos
ResponderEliminarDolors
Amigo,regressei ao meu blog se quiseres visita me bjo,bom carnaval e bom fim de semana
ResponderEliminarCarla Granja
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/
É sempre bom voltar e a ler o que escreves ,bjo
ResponderEliminarcarla granja
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/
Eu continuo a sobressaltar-me cada vez que o meu telemóvel toca por volta das 9h30, porque é impossível não lembrar o dia 18.
ResponderEliminarÀ parte disto, não sei se já passei a fase da negação e vou na da depressão, se voltei atrás à raiva ou se saltito entre todas sem conseguir chegar à aceitação definitiva.
Há ainda 'muitos passos no pensamento'...
Abraço, Fernando
Gosto muito do poema Fernando!! Um abraço amigo
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