terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Para o Rui Costa

Naturalmente que a amizade constrói em cada um de nós
múltiplos compartimentos que nos protegem da solidão.
Agora, ao sentir uns passos teus no pensamento,
apercebo-me de que o meu edifício sentimental
abre as suas portas, como se este movimento romantizado
revelasse um fragmento incómodo que alguma presença
impusesse por erro.

Intensas portas o encerram sem um único sinal habitável.
Não há solidão mas pedras sobre pedras.
Não há palavras mas outros caminhos
a partir das palavras.
Ele permanece no seu anel
mas é a totalidade que atinge o universo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Piolho


Lista de colaboradores e breve apontamento do ensaio de Henrique Fialho AQUI